Biomas Baianos

A Bahia é o único Estado do Brasil que possui cinco biomas distintos: Cerrado, Caatinga, Mata Atlâtica, Zona Costeira e Marinha.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cerrado




O cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade .


Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.
Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios.


Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti

domingo, 13 de setembro de 2009

Marinha





75% de toda a totalidade da água existente à face da terra é água salgada e a isto nós chamamos o bioma Marinho. Este meio acolhe caranguejos, anémonas, sardinhas, carapaus, mexilhões, ostras, lapas e muitos outros.
Os corais são belíssimos centros de vida e de beleza; as algas alimentam e protegem os peixes mais pequenos.
Em certos locais debaixo mar existem chaminés vulcânicas que por vezes entram em erupção.
A Zona marinha precisa de cuidados e, se bem geridas, podem gerar divisas, empregos e crescimento na costa baiana. A marinha compreende os mares que se estendem por cerca de 320km além da costa.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caatinga




Do tupi Caa, mato + tinga, branca, aberta.
A caatinga é vegetação xerófila (própria de regiões secas), característica do sertão nordestino, onde assume feições variadas. Ora se apresenta como uma floresta de árvores pequenas e retorcidas, ora como formação arbustiva rica em cactáceas, ora como uma escassa vegetação rasteira. Os espécimes mais freqüentes na caatinga são o xique-xique, a macambira, a catingueira, a jurema, o marmeleiro, o umbu, o pereiro, a javeleira, a umburana e o facheiro. A alternância de uma curta estação chuvosa com uma prolongada estação seca, característica do clima semi-árido do sertão nordestino traduz-se numa radical transformação da caatinga durante o ano. No período das chuvas, a caatinga se apresenta verde; árvores e arbustos secam e se desnudam, morrem as gramíneas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Zona Costeira




O Estado da Bahia é aquele que tem a linha de costa mais extensa do Brasil (mais de 1000 km), sendo também uma das mais divercificadas, apresentando uma ampla gama de ecossistemas que incluem resifes de coral, dunas, praias, baías, manguesais, estuários, planíceis de cordões litorâneos, restigas e terras úmidas como brejo e pântanos. A preocupação em se preservar a integridade da zona costeira e de seus ecossistemas se reflete não só nos planos e projetos governamentais nos níveis federal, estadual e municipal para a região, como também em intervenções relacionadas tais como a criação de Áreas de Proteção Ambiental, além de parques aquáticos como o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, do Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro, do Programa de Saneamento Ambiental da Baía de Todos os Santos e outros.